domingo, 23 de agosto de 2015

Entrem e sintam-se a vontade!

Fala galera!

De cara nova, o blog da turma vem recheado de conteúdos interessantes relacionados a disciplina de Geografia para vocês acessarem através do computador ou pelo smartphone.

Como podem observar, o blog está dividido em 9 guias atualmente. Então, para vocês não se sentirem perdidos, segue abaixo uma rápida descrição sobre cada guia:

O Colégio: Origem, principais modificações, participação de movimentos históricos, figuras que estudaram aqui, influência da instituição sobre outros colégios e situação contemporânea;

Pibid: O que é? Como funciona? Projetos realizados e seus resultados;

As Geografias: Temas pertinentes em Geografia;

Material didático de apoio: A cada unidade, será disponibilizado um resumo (texto em PDF ou slide) para a prova. Vale lembrar que este resumo ficará disponível 1 semana antes da prova e também ele não substituirá a leitura dos capítulos do livro e tampouco as aulas presenciais;

News: Notícias sobre Enem, Sisu e Universidades Públicas;

Se ligue: Os erros mais comuns em Geografia;

Para fixar: Vídeo-aulas e imagens para ilustrar os assuntos da Geografia;

Dicas Enem: Dicas quentíssimas de como proceder em qualquer questão de vestibular (acerta 95% das questões);

Estante Virtual: Biblioteca e Mapoteca digital.



segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Dicas ENEM

Em questões de múltipla escolha, é bom seguir estas dicas:

a)Comece eliminando as questões erradas;

b)Tente achar o sinônimo de um termo desconhecido e como ele se encaixa na afirmativa;

c)Questões que saem do foco da pergunta estão incorretas;

d)Os termos, "somente", "só", ou algo do mesmo sentindo, geralmente deixam a alternativa falsa;

e) As vezes a resposta virá no enunciado da questão.

Alguns exemplos clássicos abaixo

1)(PUC-MG) A geografia dos transportes interfere na dinâmica de uma região ou país e é um dos fatores mais importantes para o seu crescimento econômico. Nesse contexto, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) Sistemas eficientes de redes de transportes facilitam os fluxos, interagindo e
integrando áreas diversas, em contextos intra e interurbanos.
b) As cidades, quando atendidas por um sistema de transportes dinâmico e integrado, constituem uma rede urbana eficaz, favorecendo a conectividade e as interações.
c) A rede de transporte ferroviário com bitolas de tamanhos diferentes favorece o fluxo de mercadorias, promovendo uma integração de toda a rede urbana.
d) A acessibilidade a eixos viários arteriais influencia o zoneamento dos usos do solo e a ordenação do espaço urbano e regional.

Análise da questão - A resposta certa que é incorreta, vem acompanhada de um termo que poucas pessoas desconhecem; "bitola". A bitola é o espaço entre os trilhos do trem. Quanto maior a bitola, será maior a largura do trem e mais mercadorias irá caber, no entanto a integração está relacionada com a quantidade de malha ferroviária, o que acaba tornando a questão errada.

Geografia Humana

A Terra como um sistema

A Terra é um sistema fechado, capaz de produzir alimentos para toda a população e não isolado pois para que se haja um ciclo destes alimentos, é necessário a reposição através do cultivo, seja ele realizado pela própria natureza ou pelas mãos do homem. 

A origem da fome portanto não está associada ao crescimento da população, porém, os fatores principais são a concentração da renda e o desperdício.

Este vídeo da década de 90 faz uma abordagem sobre o assunto. 

Título - Ilha das Flores





Regiões Geoeconômicas do Brasil

Você já parou para pensar o quanto o Brasil é grande? Somos o quinto maior do mundo em tamanho territorial! É comum que se diga que o nosso território é o de um país continental, pois a sua área equivale à de um continente.
Por esse motivo, precisamos regionalizar o nosso espaço geográfico para melhor compreendermos como ele funciona. Assim, é mais fácil para o poder público criar políticas de melhoria a partir dos dados sobre o desempenho das diferentes localidades. A mais conhecida das regionalizações é a do IBGE, que divide o Brasil em cinco regiões, mas existem outras propostas.
Um das regionalizações do Brasil mais adequadas para a compreensão do território é a que divide o nosso país em três regiões geoeconômicas: o Centro-Sul, o Nordeste e a Amazônia (como está ilustrado no mapa presente no início deste texto). A divisão do país nessas três áreas é importante porque revela os principais contrastes tanto no processo de ocupação histórica do território quanto nas características econômicas e sociais atuais. Outro aspecto é que essa regionalização não obedece à fronteira dos estados, como acontece com a divisão feita pelo IBGE.

A seguir, vamos conhecer um pouco sobre cada região geoeconômica:
Amazônia
Abrange os territórios dos estados do Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Amapá, Pará e parte do Maranhão, do Tocantins e do Mato Grosso. Apesar de ser a maior das regiões, é a menos povoada, com várias de suas áreas contendo o que se chama de “vazios demográficos”. Isso ocorre graças ao baixo número de habitantes por quilômetro quadrado.
É também a região que apresenta os menores índices de industrialização do país, embora exista a Zona Franca de Manaus e o Polo Petroquímico da Petrobras, que são importantes áreas produtivas e que empregam muitos trabalhadores. A Amazônia contribui somente com 8% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, mas sua importância encontra-se mesmo na conservação da Floresta Amazônia, que é cada vez mais ameaçada pela fronteira agrícola no país. As principais capitais dessa região são Manaus, Palmas e Belém.
Manaus, uma das principais cidades da região geoeconômica da Amazônia
Manaus, uma das principais cidades da região geoeconômica da Amazônia
Nordeste
A região geoeconômica do Nordeste foi a primeira área do Brasil a ser ocupada pelo processo de colonização e guarda até hoje as marcas desse evento histórico. Ela abrange os estados do Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, além do leste do Maranhão e do norte de Minas Gerais.
Essa região passou por problemas históricos, sobretudo ao longo do século XX, quando a concentração econômica do Brasil ocorreu no Centro-Sul. Por causa disso, além de alguns problemas relacionados com o clima seco em algumas áreas, o Nordeste sofreu, em grande parte, com a emigração (saída de habitantes) para outras regiões, além de apresentar um elevado grau de dependência.
Atualmente, a região está recuperando-se, industrializando-se e aumentando a sua participação no PIB brasileiro, que atualmente se encontra no índice de 14%. As principais cidades são Salvador (que já foi a capital do Brasil), Fortaleza, Recife e Natal.
Fortaleza, importante centro econômico da região Nordeste
Fortaleza, importante centro econômico da região Nordeste
Centro-Sul
A região centro-sul ocupa a área dos estados de Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande de Sul, Mato Grosso do Sul, além de parte do Mato Grosso e de Minas Gerais. É a região mais povoada e economicamente mais avançada, sendo responsável por mais de 78% do PIB brasileiro, apesar de ocupar apenas 26% do território.
As principais metrópoles brasileiras – São Paulo e Rio de Janeiro – encontram-se nessa região. Além disso, as áreas de maior produção industrial (Sudeste e Sul) e agrícola (Centro-Oeste) também são do centro-sul brasileiro. Seus avanços econômicos ocorreram desde o período da cafeicultura, no início do século XX, que dinamizou não só a produção, como também as infraestruturas.
Por outro lado, os elevados índices de urbanização geram vários problemas sociais e a quase destruição de três grandes tipos de vegetação: a Mata Atlântica, a Mata de Araucária e o Cerrado. As principais cidades são São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
São Paulo, a principal metrópole brasileira²
São Paulo, a principal metrópole brasileira

Referência Bibliográfica
PENA, Rodolfo Alves. Regiões Geoeconômicas do Brasil. Disponível em: http://www.escolakids.com/regioes-geoeconomicas-do-brasil.htm. Último acesso em 25 de Outubro de 2015.



Se ligue!

Qual Hemisfério é este?

Em provas de vestibular, geralmente vocês se depararão com termos como:

Hemisfério Setentrional, Meridional, Boreal ou Austral.

Não há motivo para pânico!

O Hemisfério Norte também é chamado de Setentrional ou Boreal, enquanto que o Hemisfério Sul, é chamado de Meridional ou Austral.



Clique aqui - Como se fazer um resumo?



Pibid

Alguns de vocês talvez não tenham o conhecimento de que o curso de Geografia da Universidade Federal da Bahia, possui duas habilitações: Licenciatura e Bacharel.

A Licenciatura em Geografia, habilita o profissional à exercer a função de Professor em Escolas Públicas e Privadas.

Depois que se formar em Licenciatura, pode trabalhar como Professor de Instituição Pública de Ensino Superior?

Não! Para poder exercer este cargo, é necessário ser Pós- Graduado (possuir Mestrado e Doutorado), fazer um concurso, passar e pleitear o cargo.

E o que faz o Bacharel? O Bacharel em Geografia é chamado de Geógrafo, e atua em Secretarias Públicas relacionadas a pesquisa, como IBGE, SEMA, INEMA, INMET, etc.

Durante a graduação, o estudante de Geografia pode optar por 2 programas de estágio: o Pibid e o Pibic. Um é voltado somente aos cursos de licenciatura e o outro aos cursos de bacharelado respectivamente.

O Graduando em Geografia pode se formar em uma das habilitações ou nas duas ao mesmo tempo, se quiser.

O Pibid (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) oferece bolsas de iniciação à docência aos alunos de cursos presenciais que se dediquem ao estágio nas escolas públicas e que, quando graduados, se comprometam com o exercício do magistério na rede pública. O objetivo é antecipar o vínculo entre os futuros mestres e as salas de aula da rede pública. Com essa iniciativa, o Pibid faz uma articulação entre a educação superior (por meio das licenciaturas), a escola e os sistemas estaduais e municipais.

Nós, pibidianos, criados pela Capes,  juntos com a coordenação e a supervisão do projeto, elaboramos atividades na área de Geografia para serem aplicados nos estudantes. Os projetos são elaborados de acordo com as dificuldades registradas nas salas de aula. 

O Colégio

O vice-presidente da província da Bahia, o desembargador Joaquim Marcellino de Brito, criou, através da Lei 33 do dia 09 de março de 1836, o Liceu Provincial da Bahia que tinha a finalidade de substituir as aulas avulsas de francês, latim e grego, mas só começou a funcionar no dia 07 de setembro de 1837, no Convento dos Frades Agostinianos, no largo da Palma. Tinha pouco mais de 300 alunos matriculados, em 18 disciplinas obrigatórias que iam de eloquência e poesia a aritmética. 

O Liceu Provincial, em 1890 passou a se chamar Instituto Oficial de Ensino Secundário, em 1895, Ginásio da Bahia e em 1942, Colégio da Bahia, o qual era a única instituição de ensino secundário no Estado.

O Colégio Estadual da Bahia, conhecido, hoje, como Central, inaugurou o ensino secundário na Bahia. Logo após a sua inauguração, em 1837, o primeiro Colégio público de ensino médio do Brasil teve participação efetiva na Sabinada, com a participação de seus ilustres professores a exemplo do Padre Doutor Antonio Joaquim das Mercês, que como outros, se envolveram nos acontecimentos dessa revolta, levando a paralisação da instituição por um bom tempo e até hoje é reconhecido como palco de grandes movimentos. 

Foi aqui que estudaram alguns dos principais políticos e figuras ilustres da Bahia e do Brasil, como Antônio Carlos Magalhães, Glauber Rocha, Calazans Neto, Elcimar Coutinho, Cid Teixeira e Fernando da Rocha Perez, entre outros. Com a reforma Capanema em 1942, recebeu o nome de Colégio da Bahia, com a criação das escolas municipais passou a ser chamado Colégio Estadual da Bahia. 

Por causa da grande procura, em 1948, a Secretaria da Educação anunciou, nos jornais, a abertura de unidades anexas a esse Colégio, em diversos bairros, tornando-o o central. Algumas dessas escolas hoje têm nomes de ex-professores do Colégio Central, como João Florêncio Gomes, na Ribeira, Luiz Vianna Filho, em Brotas, Edgar Santos, no Garcia e Severino Vieira, em Nazaré. A da Liberdade, foi denominada de Duque de Caxias.

Referência Bibliográfica


DICK, Sara Martha. As Políticas Públicas para o Ensino Secundário na Bahia: O Liceu Provincial. 2001. 280 f. Tese (Doutorado em Educação)  - Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador. 2001. 

PAIXÃO, Fernando. Educação em destaque: História da Educação na Bahia. Disponível em: http://www.educacaoemdestaque.com/index_arquivos/Page2511.htm Acesso em: 20 de ago. 2015.

Projetos

Galera, a leitura do texto e do slide é de extrema importância para a compreensão. No entanto, se alguma dúvida persistir, cliquem aqui para deixar sua pergunta.

A Indústria e o Processo de Urbanização - SLIDE
Instruções para o jogo