domingo, 23 de agosto de 2015

Entrem e sintam-se a vontade!

Fala galera!

De cara nova, o blog da turma vem recheado de conteúdos interessantes relacionados a disciplina de Geografia para vocês acessarem através do computador ou pelo smartphone.

Como podem observar, o blog está dividido em 9 guias atualmente. Então, para vocês não se sentirem perdidos, segue abaixo uma rápida descrição sobre cada guia:

O Colégio: Origem, principais modificações, participação de movimentos históricos, figuras que estudaram aqui, influência da instituição sobre outros colégios e situação contemporânea;

Pibid: O que é? Como funciona? Projetos realizados e seus resultados;

As Geografias: Temas pertinentes em Geografia;

Material didático de apoio: A cada unidade, será disponibilizado um resumo (texto em PDF ou slide) para a prova. Vale lembrar que este resumo ficará disponível 1 semana antes da prova e também ele não substituirá a leitura dos capítulos do livro e tampouco as aulas presenciais;

News: Notícias sobre Enem, Sisu e Universidades Públicas;

Se ligue: Os erros mais comuns em Geografia;

Para fixar: Vídeo-aulas e imagens para ilustrar os assuntos da Geografia;

Dicas Enem: Dicas quentíssimas de como proceder em qualquer questão de vestibular (acerta 95% das questões);

Estante Virtual: Biblioteca e Mapoteca digital.



segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Dicas ENEM

Em questões de múltipla escolha, é bom seguir estas dicas:

a)Comece eliminando as questões erradas;

b)Tente achar o sinônimo de um termo desconhecido e como ele se encaixa na afirmativa;

c)Questões que saem do foco da pergunta estão incorretas;

d)Os termos, "somente", "só", ou algo do mesmo sentindo, geralmente deixam a alternativa falsa;

e) As vezes a resposta virá no enunciado da questão.

Alguns exemplos clássicos abaixo

1)(PUC-MG) A geografia dos transportes interfere na dinâmica de uma região ou país e é um dos fatores mais importantes para o seu crescimento econômico. Nesse contexto, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) Sistemas eficientes de redes de transportes facilitam os fluxos, interagindo e
integrando áreas diversas, em contextos intra e interurbanos.
b) As cidades, quando atendidas por um sistema de transportes dinâmico e integrado, constituem uma rede urbana eficaz, favorecendo a conectividade e as interações.
c) A rede de transporte ferroviário com bitolas de tamanhos diferentes favorece o fluxo de mercadorias, promovendo uma integração de toda a rede urbana.
d) A acessibilidade a eixos viários arteriais influencia o zoneamento dos usos do solo e a ordenação do espaço urbano e regional.

Análise da questão - A resposta certa que é incorreta, vem acompanhada de um termo que poucas pessoas desconhecem; "bitola". A bitola é o espaço entre os trilhos do trem. Quanto maior a bitola, será maior a largura do trem e mais mercadorias irá caber, no entanto a integração está relacionada com a quantidade de malha ferroviária, o que acaba tornando a questão errada.

Geografia Humana

A Terra como um sistema

A Terra é um sistema fechado, capaz de produzir alimentos para toda a população e não isolado pois para que se haja um ciclo destes alimentos, é necessário a reposição através do cultivo, seja ele realizado pela própria natureza ou pelas mãos do homem. 

A origem da fome portanto não está associada ao crescimento da população, porém, os fatores principais são a concentração da renda e o desperdício.

Este vídeo da década de 90 faz uma abordagem sobre o assunto. 

Título - Ilha das Flores





Regiões Geoeconômicas do Brasil

Você já parou para pensar o quanto o Brasil é grande? Somos o quinto maior do mundo em tamanho territorial! É comum que se diga que o nosso território é o de um país continental, pois a sua área equivale à de um continente.
Por esse motivo, precisamos regionalizar o nosso espaço geográfico para melhor compreendermos como ele funciona. Assim, é mais fácil para o poder público criar políticas de melhoria a partir dos dados sobre o desempenho das diferentes localidades. A mais conhecida das regionalizações é a do IBGE, que divide o Brasil em cinco regiões, mas existem outras propostas.
Um das regionalizações do Brasil mais adequadas para a compreensão do território é a que divide o nosso país em três regiões geoeconômicas: o Centro-Sul, o Nordeste e a Amazônia (como está ilustrado no mapa presente no início deste texto). A divisão do país nessas três áreas é importante porque revela os principais contrastes tanto no processo de ocupação histórica do território quanto nas características econômicas e sociais atuais. Outro aspecto é que essa regionalização não obedece à fronteira dos estados, como acontece com a divisão feita pelo IBGE.

A seguir, vamos conhecer um pouco sobre cada região geoeconômica:
Amazônia
Abrange os territórios dos estados do Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Amapá, Pará e parte do Maranhão, do Tocantins e do Mato Grosso. Apesar de ser a maior das regiões, é a menos povoada, com várias de suas áreas contendo o que se chama de “vazios demográficos”. Isso ocorre graças ao baixo número de habitantes por quilômetro quadrado.
É também a região que apresenta os menores índices de industrialização do país, embora exista a Zona Franca de Manaus e o Polo Petroquímico da Petrobras, que são importantes áreas produtivas e que empregam muitos trabalhadores. A Amazônia contribui somente com 8% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, mas sua importância encontra-se mesmo na conservação da Floresta Amazônia, que é cada vez mais ameaçada pela fronteira agrícola no país. As principais capitais dessa região são Manaus, Palmas e Belém.
Manaus, uma das principais cidades da região geoeconômica da Amazônia
Manaus, uma das principais cidades da região geoeconômica da Amazônia
Nordeste
A região geoeconômica do Nordeste foi a primeira área do Brasil a ser ocupada pelo processo de colonização e guarda até hoje as marcas desse evento histórico. Ela abrange os estados do Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, além do leste do Maranhão e do norte de Minas Gerais.
Essa região passou por problemas históricos, sobretudo ao longo do século XX, quando a concentração econômica do Brasil ocorreu no Centro-Sul. Por causa disso, além de alguns problemas relacionados com o clima seco em algumas áreas, o Nordeste sofreu, em grande parte, com a emigração (saída de habitantes) para outras regiões, além de apresentar um elevado grau de dependência.
Atualmente, a região está recuperando-se, industrializando-se e aumentando a sua participação no PIB brasileiro, que atualmente se encontra no índice de 14%. As principais cidades são Salvador (que já foi a capital do Brasil), Fortaleza, Recife e Natal.
Fortaleza, importante centro econômico da região Nordeste
Fortaleza, importante centro econômico da região Nordeste
Centro-Sul
A região centro-sul ocupa a área dos estados de Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande de Sul, Mato Grosso do Sul, além de parte do Mato Grosso e de Minas Gerais. É a região mais povoada e economicamente mais avançada, sendo responsável por mais de 78% do PIB brasileiro, apesar de ocupar apenas 26% do território.
As principais metrópoles brasileiras – São Paulo e Rio de Janeiro – encontram-se nessa região. Além disso, as áreas de maior produção industrial (Sudeste e Sul) e agrícola (Centro-Oeste) também são do centro-sul brasileiro. Seus avanços econômicos ocorreram desde o período da cafeicultura, no início do século XX, que dinamizou não só a produção, como também as infraestruturas.
Por outro lado, os elevados índices de urbanização geram vários problemas sociais e a quase destruição de três grandes tipos de vegetação: a Mata Atlântica, a Mata de Araucária e o Cerrado. As principais cidades são São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
São Paulo, a principal metrópole brasileira²
São Paulo, a principal metrópole brasileira

Referência Bibliográfica
PENA, Rodolfo Alves. Regiões Geoeconômicas do Brasil. Disponível em: http://www.escolakids.com/regioes-geoeconomicas-do-brasil.htm. Último acesso em 25 de Outubro de 2015.



Se ligue!

Qual Hemisfério é este?

Em provas de vestibular, geralmente vocês se depararão com termos como:

Hemisfério Setentrional, Meridional, Boreal ou Austral.

Não há motivo para pânico!

O Hemisfério Norte também é chamado de Setentrional ou Boreal, enquanto que o Hemisfério Sul, é chamado de Meridional ou Austral.



Clique aqui - Como se fazer um resumo?



Pibid

Alguns de vocês talvez não tenham o conhecimento de que o curso de Geografia da Universidade Federal da Bahia, possui duas habilitações: Licenciatura e Bacharel.

A Licenciatura em Geografia, habilita o profissional à exercer a função de Professor em Escolas Públicas e Privadas.

Depois que se formar em Licenciatura, pode trabalhar como Professor de Instituição Pública de Ensino Superior?

Não! Para poder exercer este cargo, é necessário ser Pós- Graduado (possuir Mestrado e Doutorado), fazer um concurso, passar e pleitear o cargo.

E o que faz o Bacharel? O Bacharel em Geografia é chamado de Geógrafo, e atua em Secretarias Públicas relacionadas a pesquisa, como IBGE, SEMA, INEMA, INMET, etc.

Durante a graduação, o estudante de Geografia pode optar por 2 programas de estágio: o Pibid e o Pibic. Um é voltado somente aos cursos de licenciatura e o outro aos cursos de bacharelado respectivamente.

O Graduando em Geografia pode se formar em uma das habilitações ou nas duas ao mesmo tempo, se quiser.

O Pibid (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) oferece bolsas de iniciação à docência aos alunos de cursos presenciais que se dediquem ao estágio nas escolas públicas e que, quando graduados, se comprometam com o exercício do magistério na rede pública. O objetivo é antecipar o vínculo entre os futuros mestres e as salas de aula da rede pública. Com essa iniciativa, o Pibid faz uma articulação entre a educação superior (por meio das licenciaturas), a escola e os sistemas estaduais e municipais.

Nós, pibidianos, criados pela Capes,  juntos com a coordenação e a supervisão do projeto, elaboramos atividades na área de Geografia para serem aplicados nos estudantes. Os projetos são elaborados de acordo com as dificuldades registradas nas salas de aula. 

O Colégio

O vice-presidente da província da Bahia, o desembargador Joaquim Marcellino de Brito, criou, através da Lei 33 do dia 09 de março de 1836, o Liceu Provincial da Bahia que tinha a finalidade de substituir as aulas avulsas de francês, latim e grego, mas só começou a funcionar no dia 07 de setembro de 1837, no Convento dos Frades Agostinianos, no largo da Palma. Tinha pouco mais de 300 alunos matriculados, em 18 disciplinas obrigatórias que iam de eloquência e poesia a aritmética. 

O Liceu Provincial, em 1890 passou a se chamar Instituto Oficial de Ensino Secundário, em 1895, Ginásio da Bahia e em 1942, Colégio da Bahia, o qual era a única instituição de ensino secundário no Estado.

O Colégio Estadual da Bahia, conhecido, hoje, como Central, inaugurou o ensino secundário na Bahia. Logo após a sua inauguração, em 1837, o primeiro Colégio público de ensino médio do Brasil teve participação efetiva na Sabinada, com a participação de seus ilustres professores a exemplo do Padre Doutor Antonio Joaquim das Mercês, que como outros, se envolveram nos acontecimentos dessa revolta, levando a paralisação da instituição por um bom tempo e até hoje é reconhecido como palco de grandes movimentos. 

Foi aqui que estudaram alguns dos principais políticos e figuras ilustres da Bahia e do Brasil, como Antônio Carlos Magalhães, Glauber Rocha, Calazans Neto, Elcimar Coutinho, Cid Teixeira e Fernando da Rocha Perez, entre outros. Com a reforma Capanema em 1942, recebeu o nome de Colégio da Bahia, com a criação das escolas municipais passou a ser chamado Colégio Estadual da Bahia. 

Por causa da grande procura, em 1948, a Secretaria da Educação anunciou, nos jornais, a abertura de unidades anexas a esse Colégio, em diversos bairros, tornando-o o central. Algumas dessas escolas hoje têm nomes de ex-professores do Colégio Central, como João Florêncio Gomes, na Ribeira, Luiz Vianna Filho, em Brotas, Edgar Santos, no Garcia e Severino Vieira, em Nazaré. A da Liberdade, foi denominada de Duque de Caxias.

Referência Bibliográfica


DICK, Sara Martha. As Políticas Públicas para o Ensino Secundário na Bahia: O Liceu Provincial. 2001. 280 f. Tese (Doutorado em Educação)  - Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador. 2001. 

PAIXÃO, Fernando. Educação em destaque: História da Educação na Bahia. Disponível em: http://www.educacaoemdestaque.com/index_arquivos/Page2511.htm Acesso em: 20 de ago. 2015.

Projetos

Galera, a leitura do texto e do slide é de extrema importância para a compreensão. No entanto, se alguma dúvida persistir, cliquem aqui para deixar sua pergunta.

A Indústria e o Processo de Urbanização - SLIDE
Instruções para o jogo

Se ligue!

Como o Oceano Pacífico Oriental está no Hemisfério Ocidental?

O Oceano Pacífico é o maior em área, logo ele banha os dois Hemisférios longitudinais: O ocidental e o oriental. Assim como O Oceano Pacífico Oriental está no Hemisfério Ocidental ou Oceano Pacífico Ocidental está do Hemisfério Oriental.


Cartografia

O que é Cartografia?

Origem

O Mundo Clássico

A Idade Média

A era dos descobrimentos

A Era Moderna

Conceitos Gerais

Se ligue!

Clique aqui - Como se fazer um resumo?

Origem dos terremotos

Os terremotos são abalos na superfície terrestre gerados principalmente por forças de colisão, afastamento ou cisalhamento de duas placas tectônicas.

O hipocentro é o local onde o terremoto se originou e o epicentro, onde se manifestou.




Ocorrem geralmente em limites de placas tectônicas. Os limites podem ser divergentes, convergentes e conservativos.


Os limites das placas podem ser composto por vulcões (em atividade ou não), pois é por onde ocorre a saída do magma que vem do interior da Terra. Os limites convergentes são os que mais alteram a paisagem formando cadeias montanhosas. A Cordilheira dos Andes está localizada num linite de placas convergentes, entre a Placa de Nazca a oeste e a Placa Sul-Americana ao leste.


Obs: O limite conservativo corresponde a Placa Juan Fuca e a Placa Norte Americana.


Os tremores podem ser classificados quanto a magnitude ou ao tipo de dano ocasionado na região.

O maremoto é provocado pelo abalo na crosta oceânica, no fundo do oceano, que a depender da sua intensidade, pode provocar tsunamis.

Vejam estas animações!

Como ocorre um terremoto?
Como ocorre um tsunami?

Vídeo-Aulas

Guerra Fria

Existem dois marcos principais na história mundial: A Revolução Industrial e a Guerra Fria. Um dos principais objetivos finais de todas as guerras é o domínio econômico.

O primeiro vídeo mostrará uma série de vídeos sobre os antecedentes da Guerra Fria com duração média de 09 minutos cada.

*Espere todo o vídeo acabar. Aparecerá outro título, clique sobre ele.

O segundo vídeo retratará sobre o fim da Guerra Fria.




Se ligue!

Por que a chuva é medida em milímetros (mm)?



Sugestões

Deixem suas reclamações, sugestões ou elogios, afinal de contas, aqui é um espaço democrático!

Projetos

Galera, a leitura do texto e do slide é de extrema importância para a compreensão. No entanto, se alguma dúvida persistir, cliquem aqui para deixar sua pergunta.

Aspectos Físicos para a Implantação da Agricultura na Bahia - SLIDE
Agricultor investe em sistema de irrigação para produzir melancia em Feira de Santana - VÍDEO
Agricultores do oeste da Bahia apostam no cultivo do feijão - VÍDEO
Agricultura familiar movimenta a economia de milhares de famílias baianas - VÍDEO
Moradores do oeste protestam contra a poluição de rio - VÍDEO
Saiba mais sobre o solo do oeste baiano para a produção de grão - VÍDEO
Mamão cultivado no Vale do Rio São Francisco agrada consumidores do Brasil - 
VÍDEO
Agricultores preparam safra de manga e uva para a exportação - VÍDEO

Produtores de mamão do Extremo Sul baiano



Imagens

O que você vê nesta imagem?


Imagens

El Niño e La Niña: Anormalidades climáticas

Em épocas de El Niño, o Oceano Pacífico Oriental tem sua TSM (temperatura superficial marítima) elevada, enquanto que em épocas de La Niña ocorre o contrário. Uma animação está disponível na aba slides, confiram! 


Slides

El Niño e La Niña

Regiões Geoeconômicas do Brasil

Você já parou para pensar o quanto o Brasil é grande? Somos o quinto maior do mundo em tamanho territorial! É comum que se diga que o nosso território é o de um país continental, pois a sua área equivale à de um continente.
Por esse motivo, precisamos regionalizar o nosso espaço geográfico para melhor compreendermos como ele funciona. Assim, é mais fácil para o poder público criar políticas de melhoria a partir dos dados sobre o desempenho das diferentes localidades. A mais conhecida das regionalizações é a do IBGE, que divide o Brasil em cinco regiões, mas existem outras propostas.
Um das regionalizações do Brasil mais adequadas para a compreensão do território é a que divide o nosso país em três regiões geoeconômicas: o Centro-Sul, o Nordeste e a Amazônia (como está ilustrado no mapa presente no início deste texto). A divisão do país nessas três áreas é importante porque revela os principais contrastes tanto no processo de ocupação histórica do território quanto nas características econômicas e sociais atuais. Outro aspecto é que essa regionalização não obedece à fronteira dos estados, como acontece com a divisão feita pelo IBGE.

A seguir, vamos conhecer um pouco sobre cada região geoeconômica:
Amazônia
Abrange os territórios dos estados do Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Amapá, Pará e parte do Maranhão, do Tocantins e do Mato Grosso. Apesar de ser a maior das regiões, é a menos povoada, com várias de suas áreas contendo o que se chama de “vazios demográficos”. Isso ocorre graças ao baixo número de habitantes por quilômetro quadrado.
É também a região que apresenta os menores índices de industrialização do país, embora exista a Zona Franca de Manaus e o Polo Petroquímico da Petrobras, que são importantes áreas produtivas e que empregam muitos trabalhadores. A Amazônia contribui somente com 8% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, mas sua importância encontra-se mesmo na conservação da Floresta Amazônia, que é cada vez mais ameaçada pela fronteira agrícola no país. As principais capitais dessa região são Manaus, Palmas e Belém.
Manaus, uma das principais cidades da região geoeconômica da Amazônia
Manaus, uma das principais cidades da região geoeconômica da Amazônia
Nordeste
A região geoeconômica do Nordeste foi a primeira área do Brasil a ser ocupada pelo processo de colonização e guarda até hoje as marcas desse evento histórico. Ela abrange os estados do Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, além do leste do Maranhão e do norte de Minas Gerais.
Essa região passou por problemas históricos, sobretudo ao longo do século XX, quando a concentração econômica do Brasil ocorreu no Centro-Sul. Por causa disso, além de alguns problemas relacionados com o clima seco em algumas áreas, o Nordeste sofreu, em grande parte, com a emigração (saída de habitantes) para outras regiões, além de apresentar um elevado grau de dependência.
Atualmente, a região está recuperando-se, industrializando-se e aumentando a sua participação no PIB brasileiro, que atualmente se encontra no índice de 14%. As principais cidades são Salvador (que já foi a capital do Brasil), Fortaleza, Recife e Natal.
Fortaleza, importante centro econômico da região Nordeste
Fortaleza, importante centro econômico da região Nordeste
Centro-Sul
A região centro-sul ocupa a área dos estados de Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande de Sul, Mato Grosso do Sul, além de parte do Mato Grosso e de Minas Gerais. É a região mais povoada e economicamente mais avançada, sendo responsável por mais de 78% do PIB brasileiro, apesar de ocupar apenas 26% do território.
As principais metrópoles brasileiras – São Paulo e Rio de Janeiro – encontram-se nessa região. Além disso, as áreas de maior produção industrial (Sudeste e Sul) e agrícola (Centro-Oeste) também são do centro-sul brasileiro. Seus avanços econômicos ocorreram desde o período da cafeicultura, no início do século XX, que dinamizou não só a produção, como também as infraestruturas.
Por outro lado, os elevados índices de urbanização geram vários problemas sociais e a quase destruição de três grandes tipos de vegetação: a Mata Atlântica, a Mata de Araucária e o Cerrado. As principais cidades são São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
São Paulo, a principal metrópole brasileira²
São Paulo, a principal metrópole brasileira

Referência Bibliográfica
PENA, Rodolfo Alves. Regiões Geoeconômicas do Brasil. Disponível em: http://www.escolakids.com/regioes-geoeconomicas-do-brasil.htm. Último acesso em 25 de Outubro de 2015.

Projetos

Galera, a leitura do texto e do slide é de extrema importância para a compreensão. No entanto, se alguma dúvida persistir, cliquem aqui para deixar sua pergunta.

As instruções dos jogos estão no fim dos slides.

Agricultura na Bahia: Histórico e Concentração Agropecuária - SLIDE
Resumo do capítulo 05 - SLIDE
Agricultura na Bahia: Histórico e Concentração Agropecuária - TEXTO
Instruções da atividade para 05 de Outubro

Imagens

El Niño e La Niña: Anormalidades climáticas

Em épocas de El Niño, o Oceano Pacífico Oriental tem sua TSM (temperatura superficial marítima) elevada, enquanto que em épocas de La Niña ocorre o contrário. Uma animação está disponível na aba slides, confiram! 


O que você vê nesta imagem de satélite?



Questionário sobre o jogo

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Projetos

Galera, a leitura do texto e do slide é de extrema importância para a compreensão. No entanto, se alguma dúvida persistir, cliquem aqui para deixar sua pergunta.

Biblioteca

SENE, Eustáquio; MOREIRA, João Carlos (1997). Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalização. São Paulo: Scipione, 2010. 1 v, 312 p.

Cartografia e Geografia Física

SENE, Eustáquio; MOREIRA, João Carlos (1997). Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalização. São Paulo: Scipione, 2010. 2 v, 348 p.

Economia e Geopolítica

SENE, Eustáquio; MOREIRA, João Carlos (1997). Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalização. São Paulo: Scipione, 2010. 3 v, 354 p.

Industrialização, Política Econômica Brasileira, População, Energia, Urbanização e Agropecuária

Geografia Humana

Agroecologia e Campesinato:Uma nova lógica para a agricultura do futuro

Transgênicos: O que é e como se inseriu no Brasil

Slides

O tamanho das coisas

Slides

Cliquem nos links!

Ciclo Hidrológico

O tamanho das coisas. Interessantíssimo!

El Niño e La Niña

As Geografias

As formas de conhecimento                                                                                              

Os aspectos teóricos da Geografia enquanto ciência, tem constituído a temática da discussão. É interessante notar que a maior parte dessas discussões são de autoria de Geógrafos ligados a parte humana/social da Geografia. Os Geógrafos Físicos, não desenvolveram trabalhos sobre a problemática teórica da Geografia.

A apreensão da realidade pela mente humana compõe o conhecimento humano. O conhecimento humano está dividido em:

Senso comum - se adquire pela capacidade de pensar. Está ligado a vivência e a cultura passada de geração em geração;

Arte - Interpretação que o homem faz do mundo;

Filosofia - é uma reflexão do mundo, não existem leis e nem passos rígidos a seguir. A Filosofia auxiliou o surgimento e o desenvolvimento do conhecimento científico e da ciência;

Ciência - utiliza-se o Senso Comum e a Arte, no entanto, se parece mais com a Filosofia, se diferenciando principalmente quanto a exigência de "verdades". A ciência estabelece leis e está subdividida em três:

Ciências Naturais, Ciências Exatas e Ciências Humanas.

A Geografia tem forte influência do Senso Comum, pois o homem, mesmo sem saber, sempre foi um Geógrafo. No final do século XVIII, cientistas criaram a ciência Geografia, originalmente formada no encontro das ciências da Terra, Humanas e Biológicas. Desde a sua gênese, apresentou uma complexidade quanto a sua definição conceitual, bem como a aplicação metodológica, sendo ela possuidora de um objeto de estudo que reúne uma série de objetos de outras ciências.

Relações da Geografia com outras ciências

A Geografia é uma ciência de relações, pois possui tem afinidades com outras ciências. Ela procura preencher o vazio que existe entre fenômenos físicos e humanos. Está preocupada em entender os aspectos naturais do planeta inter relacionados com a sociedade. A necessidade de estudar as consequências da influência do homem no quadro físico, fez com que surgisse a Geografia Humana.

Uma questão conceitual

Escola Determinista da Geografia na Alemanha surgiu no século XIX e foi influenciada pelos proponentes desta ciência, Ritter e Humboldt. Esta escola defendia a ideia de que o quadro físico dos lugares determinava a atividade humana.

                              
                                                Ritter                                   Humboldt

A Escola Possibilista da Geografia na França, teve como proponente La Blache e defendia a ideia de o quadro físico poderia determinar a atividade humana, porém, a atividade humana poderia determinar o quadro físico dos lugares. A Escola Possibilista, naquela época, entrou em decadência, pois não se existia aparato tecnológico para comprovar esta tese.

                                                    
                                                                     La Blache
As duas naturezas

Em Geografia, exitem duas naturezas:

Primeira natureza - Espaço que não "sofreu" influência atrópica;

Segunda natureza - Espaço que sofreu alteração antrópica.

É estranho a Geografia preocupar-se em muitas das vezes com o estudo da segunda natureza. Qual ciência se preocuparia em estudar a primeira natureza ou até mesmo a relação entre as duas?

Geografia Física no contexto

Contrariamente a sua evolução, imaginava-se que tal divisão (Geografia Física versus Geografia Humana), seria superada no trabalho contínuo, ela ficou mais evidente. Como as duas naturezas possuem inúmeras especificidades, não se poderia estranhar que as duas Geografias possuíssem métodos diferentes de se estudar os dois espaços. A natureza segue suas próprias leis de evolução, da sociedade, não se pode afirmar o mesmo.

Origem e evolução da Geografia Física

Se originou nos séculos VXI, a Geografia Descritiva, com a narrativa dos lugares contadas pelas viagens desenvolvidas pelos europeus.

No século XVIII e XIX entre os naturalistas, com o aparecimento da Geografia Regional de La Blache (Possibilista) e a Geografia generalizada, caracterizada pela observação e a análise do meio natural (Determinista). 

O desenvolvimento dos ramos específicos

O fraco enfoque dado aos aspectos naturais estudados em conjunto pelas abordagens naturais possibilistas, levou ao estudo separado de outros componentes como o clima, a morfologia do relevo, a vegetação, as bacias hidrográficas. Isto caracterizou a Geografia após a diluição da Escola Possibilista. Desta forma, deu-se o aparecimento individualizado da Climatologia, Geomorfologia, Biogeografia e Hidrografia, baseados na Meteorologia, Geologia e Biologia. 

Emmanuel De Martonne em 1909 escreveu a obra Tratado de Geografia Física Geral, a qual influenciou toda Geografia Física francesa e de outros países onde se desenvolvia este estudo. Era uma obra dissociada dos aspectos humanos o que fez acentuar mais ainda a separação da Geografia em dois ramos.

Uma roupagem nova

As invenções e os descobrimentos da Segunda Guerra Mundial, culminou nos avanços dos estudos de Geografia devido aos avanços tecnológicos. A ditadura do Socialismo, impediu os avanços das ciências humanas em função da censura, já nos países capitalistas, ocorreu o contrário. A Geografia Física encontrou terreno fértil nos países socialistas, mas não deixou de existir nos países capitalistas. O emprego da Teoria dos Sistemas, Modelização, Quantificação e Goessistemas, marcou profundamente a produção da Geografia Física durante as décadas de 50 e 60. Após essa década, com o fim da Guerra, houve uma explosão demográfica e algumas consequências foram a desigualdade social devido ao contexto histórico da época e a preocupação sobre o abuso excessivo dos recursos naturais. Dentro desta linha, surgiu a Ecologia e posteriormente a Ecogeografia proposta por Tricart e Killian em 1979.

Aspectos contemporâneos

O Sensoriamento Remoto, utilizado na Segunda Guerra, consiste na captura de imagens áreas, realizadas por uma avião, gerando então fotos aéreas. As duas Geografias se utilizam deste recurso atualmente, sobretudo a Geografia Física. Nestas fotos, são realizadas fotointerpretações a partir dos elementos naturais, sociais e econômicos. 

            
                                                             Foto aérea vertical

Vários autores de livros de cunho físico, produziram livros de Geografia Física esquecendo o aspecto antrópico, em outros casos, somente havia análises das relações sociais, causando assim uma enorme heterogeneidade entre as obras.

A Geografia é uma ciência social que estuda o aspecto físico e humano individualmente e conjuntamente.

Referência Bibliográfica

MENDONÇA, Francisco. Geografia Física: Ciência Humana?. 7ª ed. - São Paulo: Contexto, 2001. 73 p. 



sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Geografia Física

Clima

A Climatologia é uma subciência estudada tanto pela Geografia com a finalidade de relaciona-los a outros aspectos do cotidiano, como por exemplo; a influência do clima para o agronegócio, áreas susceptíveis a desertificação, etc.

A palavra clima, de origem grega, significa inclinação da luz. A Terra é aquecida em intensidade diferentes devido a sua forma e a sua inclinação para o Sol em determinados períodos do ano. 


Os fatores e consequentemente os elementos do clima, caracterizam todo o planeta Terra de forma diferente, isso porque os fatores climáticos não são idênticos em toda a superfície terrestre. A variabilidade de tipos climáticos, por exemplo, alterará o tipo de vegetação, as condições da temperatura marítima e as condições do solo, entre outros. 

Fatores do clima

Os fatores do clima, determinam o tempo meteorológico de uma determinada região. Estes são os principais:

a)Latitude - Influenciará a que horas e quantidade de horas uma região será iluminada pelo Sol;

b)Altitude - Influenciará na intensidade com a qual os elementos do clima incidirão sobre a superfície terrestre (Um local a 1000 metros de altitude será iluminado primeiro do que seu vale adjacente);

c)Correntes Marítimas - São correntes quentes de superfície, podendo ser frias, mornas ou quentes. Geralmente, nas regiões dos trópicos, correntes frias estão relacionadas a ocorrência de desertos e altas pressões e ar seco, devido ao ar frio e denso. As correntes quentes, geralmente trazem chuvas para região, baixas pressões, ar quente e úmido (atente-se que há outros fatores que trazem chuva);

d)Maritimidade e Continentalidade - Uma região próxima ao mar é mais úmida e as temperaturas da manhã e da noite não se diferenciarão tanto (baixa amplitude térmica), no entanto, regiões afastadas do mar, geralmente são mais secas e possui manhãs quentes e noites muito frias (dependendo da latitude e altitude);

e)Vegetação ou Biomassa - O processo de evapotranspiração (evaporação + transpiração), proporciona o aumento do teor da umidade em suspensão, pois a planta retém umidade em suas folhas;

e)Massas de ar - É um grande corpo composto de ar que se origina através do aquecimento das superfícies continentais ou marítimas, podendo trazer tempo seco ou úmido respectivamente.

Elementos do clima

a)Temperatura - Ela advém do aquecimento proporcionado pela luz do Sol das camadas inferiores para as superiores da atmosfera;

b)Chuva - Precipitação em forma líquida que se originou do aquecimento de corpos hídricos (rios, mares ou oceanos). São classificadas em chuvas frontais, orográficas e convectivas;


c) Pressão - Está relacionada com a latitude e a altitude. Quanto menor for a latitude, menor será a pressão e vice versa. Quanto menor for a altitude, maior será a pressão;

d)Umidade - A umidade está inserida no vapor d'água que é um gás atmosférico existente na troposfera (a camada mais baixa da atmosfera) que se origina através do aquecimento dos corpos hídricos. 

e)Ventos - São originados a partir do desequilíbrio da pressão atmosférica e do Efeito de Coriolis. Os ventos estão divididos em regulares, alísios, ventos de oeste e polares.

Camadas da atmosfera

A camada de estudo da Geografia é a troposfera. É a camada onde se estabelece as condições do tempo que agem sobre os seres humanos. É a camada onde se concentra a maioria dos gases.

A preocupação atualmente é com a Estratosfera, chamada de camada de ozônio, pois há uma concentração altíssima desse gás nesta camada. Ela funciona como um redutor de temperatura, uma vez que a Termosfera e a Mesosfera não possuem capacidade de filtrar os raios dos Sol (raios ultra-violetas). 




Efeito de Coriolis

É uma força centrípeta que a Terra exerce ao fazer o movimento de rotação de oeste para leste, resultando numa movimentação de alguns sistemas no Hemisfério Norte para a direita e no Hemisfério Sul para a esquerda. O Efeito de Coriolis é nulo no Equador e extremo nos Polos. Um bom exemplo global é a direção das Correntes Marítimas.